quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Cura Interior

           
Cure se coração!

                  "Derramarei sobre vós água pura e sereis purificados. Eu vos purificarei de todas as impurezas e de todos os ídolos. Eu vos darei um coração novo e porei em vós um espírito novo. Removerei de vosso corpo o coração de pedra e vos darei um coração de carne. Porei em vós o meu espírito e farei com que andeis segundo minhas leis e cuideis de observar os meus preceitos.  (Ezequiel 36, 25-27).


     Tenho uma profunda convicção: preciso cuidar do meu interior assim como cuido do meu exterior. Sou meu coração, do mesmo jeito que sou meu corpo. Ambos precisam de cuidado, carinho, afeto e atenção. Quem não se trata bem acaba somatizando coisas terríveis e nunca será feliz. E é para isso que nascemos: para ser felizes.  Deus nos quer felizes!

    Existem quatro cuidados básicos que devemos ter com nosso corpo: proteção, alimentação, descanso e limpeza. Com  o coração precisamos ter esses mesmos cuidados:

           -é preciso proteger o coração dos ataques do inimigo;
           -é preciso alimentá-lo com ternura e carinho de Deus;
           -é preciso repousar em Deus o coração, senão continuaremos sempre inquietos;
           -é preciso purificá-lo de todas as impurezas.

     Protegemos nosso coração quando evitamos o contato com tudo o que é pecaminoso: leituras, filmes, conversas maledicentes, fofocas e calúnias, mentiras e falsidades.

     Nós o alimentamos com a oração, boa leitura espiritual; com um retiro, um grupo de oração. (Os católicos com os sacramentos, de modo especial, a Eucaristia).

     Repousamos nosso coração quando sabemos reservar tempo para nós mesmos. Quando silenciamos diante de todo o barulho do mundo. Neste sentido, ajuda muito a leitura de bons livros, a participação em retiros espirituais, a oração silenciosa, a conversa amiga, a ternura e o carinho das pessoas que amamos.

     Purificamos nosso coração quando nos confessamos, quando nos reconhecemos fracos, limitados e necessitados da graça de Deus. Purificamos nosso coração pelo perdão a todos aqueles que nos ofenderam e machucaram. Purificamos  nosso coração quando nos deixamos banhar pela água viva do Espírito Santo.

  
     Na correria da vida, infelizmente, não tratamos nosso coração como ele merece. Por isso aparece as consequências: angustias, tristeza, preocupações, mágoas, ressentimentos, medos, insegurança, ódio.
     
     Deus quer curar nosso coração, porque quer curar nossa vida. Nos quer felizes. Então, não perca tempo! Cure seu coração! Deixe que o Espírito Santo, água viva do amor de Deus, realize essa grande obra em sua vida.

     É muito fácil viver reclamando de tudo e de todos. Aliás a murmuração é a oração do Encardido: quando tá calor, reclamamos; tá frio, reclamamos; quando chove, reclamamos da lama... Jesus nos pede o louvor, para que tenhamos um coração agradecido. Cure seu coração, ache tempo para cultivar você mesmo. Se você não se amar, quem o fará? De vez em quando é preciso fazer um carinho em si mesmo. Escolha um presente legal, mesmo que seja simples. Curta cada dia como um grande presente de Deus.

     Transformemos em oração esta belíssima canção de Padre Zezinho:

Um coração para amar, pra perdoar e sentir
Para chorar e sorrir, ao me criar tu me destes
Um coração pra sonhar, inquieto e sempre a bater                                                                         Ansioso por entender as coisas que tu disseste
Eis o que eu venho te dar
Eis o que eu ponho no altar
Toma, Senhor, que ele é teu
Meu coração não é meu
Eis o que eu venho te dar
Eis o que eu ponho no altar
Toma, Senhor, que ele é teu
Meu coração não é meu
Quero que o meu coração seja tão cheio de paz
Que não se sinta capaz de sentir ódio ou rancor
Quero que a minha oração possa me amadurecer
Leve-me a compreender as consequências do amor

      Pai Santo, Pai querido, Pai amado. Em nome de Jesus, seu Filho e nosso Salvador, eu suplico a cura do meu coração. Quero ser uma pessoas nova, restaurada, curada, transformada por sua graça. Dai-me um coração novo, semelhante ao coração de seu Filho Jesus. Inunda-me com o Espírito Santo e transforma a minha vida. Amém.

    Tema que usei na última  Adoração da quinta-feira (dia 20/02)

Judilson Oliveira,  Filho do Céu

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Salmo 51

Vamos rezar juntos:

     "Ó Deus, cria em mim um coração puro
     e suscita em meu peito um espírito resoluto!
     Não me rejeites de tua presença
     nem retires de mim  teu santo espírito!
     Concede-me o gozo de tua salvação
     e um espírito generoso que me ampare!
     Ensinarei aos ímpios teus caminhos,
     e para ti voltarão os pecadores.
     Livra-me da pena de sangue, ó Deus, meu Deus salvador,
     e minha língua aclamará tua justiça.
    Abra, Senhor, os meus lábios
    e minha boca proclamará teu louvor./
    Não queres que eu te ofereça um sacrifício,
    nem aceitarias um holocausto.
    Em vez de sacrifícios, ó Deus, um espírito contrito,
    sim, um coração contrito e humilhado
    tu, ó Deus, não rejeitas."  (Sl 50 ou 51, 12-19)

    

                                                                                           
Ó meu Jesus
Que eu tenha saudade de ti e do teu amor
e volto sempre a ti
deixando-me envolver em teu abraço
de ternura que não tem fim.
Que eu esteja sempre próximo de Ti
e nunca deixe de rezar.

Te louvo por sempre ouvir minha prece!
Obrigado Senhor!
Te amo!

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Jesus eu confio em Vós

Jesus eu confio em Vós!
    
Ontem, tirei o dia para visitar os doentes. Eram pessoas impossibilitadas de andar, de escutar, algumas não tinham total lucidez.
Jesus me falou através de cada uma delas. Ao abraça-las, sentia a presença de Jesus.
Preciso viver bem o dia de hoje, amanhã talvez estarei impossibilitado de andar, falar, escutar, sem lucidez.
Confiemos na Misericórdia de Jesus, Ele cuida de cada um de nós. Unamos nosso sofrimento aos de Jesus na cruz e peçamos a Ele que tenha misericórdia de nós, perdoando nossos pecados.

Senhor Jesus, de infinita bondade,  olhai por todas as pessoas doentes, concedei-lhes curas, conforto e fortaleza. Amém

Ó sangue e água que jorraste do coração como fonte de misericórdia para nós, eu confio em Vós!

domingo, 9 de fevereiro de 2014

O Espírito sopra onde quer

O Espírito sopra onde quer
Ser batizado no Espírito Santo é tão simples quanto beber um gole de água. Todavia, ninguém poderá fazer isso por você. Antes, é preciso que você queira, que tenha sede de recebê-Lo. Você precisa pedir, pois a iniciativa é sua.

Não é preciso participar de encontros especiais para ser batizado no Espírito Santo. Há 'seminários de vida no Espírito' e muitos outros tipos de encontros que são muito bons, porque ajudam as pessoas a adquirirem mais conhecimentos e se abrirem a essa graça.

Há pessoas que recebem a efusão do Espírito Santo ao ler livros sobre o assunto, outras quando escutam áudios de palestras. Como você pode perceber, há muitas maneiras, mas o importante é querê-Lo de todo o coração.

"Deus lhe dá a graça do Espírito renovar sua vida", ensina monsenhor Jonas


Quem já é cheio do Espírito Santo pode ser ainda mais. Quanto mais melhor. Quanto mais intimidade com o Senhor melhor. Então, quem já recebeu os dons do Paráclito, deve levá-los a sério, e quem ainda não os recebeu, peça-os e os receberá. Você pode pedir o Espírito de Deus hoje, pode começar a se preparar agora, tomando conhecimento desta realidade. Peça hoje, amanhã e sempre insistentemente. Faça da maneira que lhe parecer melhor, mas faça. Peça, queira e verá o Senhor derramar sobre você o Seu Espírito no memento em que menos esperar.

Você experimentará, na sua vida, duas lindas realidades: Deus lhe dando a graça do batismo no Espírito para renovar sua vida e usando-a por meio dos dons do Espírito Santo.

O Senhor promoverá essa renovação, tenha certeza! “Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do céu saberá dar o Espírito Santo aos que lhe pedirem!” (Lc 11,13).


Artigo retirado do livro: O Espírito sopra onde quer.


Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova 

A nossa missão é preparar o caminho do Senhor

A nossa missão é preparar o caminho do Senhor

No tempo da grande perseguição romana contra os judeus, todos os governadores estavam perseguindo e "acabando" com os cristãos. São João foi preso em Éfeso; depois, mandado para realizar trabalhos forçados na ilha de Patmos, onde era feita a extração de cobre. É por isso que, quando ele escreve o Livro do Apocalipse, ele se intitula "vosso companheiro de tribulação". Era de lá, nessa ilha, que este grande apóstolo, mesmo correndo risco de vida, mandava os trechos do Apocalipse para um dos discípulos, e este os passava para outros, em sigilo. Dessa forma, esse grande santo da Igreja se torna uma fortaleza para outros cristãos que também estão sendo perseguidos.

"Escrevo isto a respeito dos que procuram desencaminhar-vos" (I Jo 2,26). Além das perseguições externas à Igreja, naquele tempo também começaram as heresias, pois o inimigo percebeu que o sangue dos mártires não estava conseguindo acabar com o Cristianismo; ao contrário, estava fortalecendo os cristãos. Por outro lado, os que não aguentaram a perseguição, começavam a desanimar e, assim, eles incentivavam seus irmãos a desanimar também.

Nesse tempo, começam a surgir as heresias para minar a Igreja por dentro, causando uma "hemorragia interna" nela. Essas heresias são erros contra aquilo que os apóstolos ensinaram, contra aquilo que Cristo nos ensinou. É por isso que São João nos apresenta, por diversas vezes, o verbo "permanecer". Uma coisa que nos parece estranha e que João nos diz:"Quanto a vós mesmos, a unção que recebestes da parte de Jesus permanece convosco, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine. A sua unção vos ensina tudo, e ela é verdadeira e não mentirosa. Por isso, conforme a unção de Jesus vos ensinou, permanecei nele" (I Jo 2,27).

"A nossa missão é a mesma de João Batista", ensina monsenhor Jonas


João diz que tudo o que eles aprenderam no começo, quando tiveram a conversão e foram batizados no Espírito Santo, os deixou cheios da unção do próprio Cristo. Todos os primeiros cristãos, naquela época, usavam os dons; era coisa comum entre eles. Pena que, hoje, na Igreja, muitos cristãos não queiram saber disso. Na necessidade dos nossos tempos de hoje, para a Igreja poder aguentar a perseguição externa e as heresias que estão surgindo, ela precisa do Espírito Santo e de homens e mulheres que, tendo os dons, os usem para evangelizar e tornar outras pessoas também cheias do mesmo Espírito.

Grandes pregadores e escritores que falam sobre o derramamento do Espírito nos têm mostrado que, se nós não nos abrirmos à graça do batismo [no Espírito Santo de Deus] e aos dons, a Igreja sofrerá muito.

São João nos coloca com os "pés no chão" e nos mostra que a nossa missão é a mesma de João Batista. O precursor também foi cercado e teve de dizer que era a voz que "gritava no deserto", e que veio preparar o mundo para a primeira vinda de Jesus Cristo. João Batista já vê, naquele tempo, o anticristo. Por essa razão, nós também precisamos dizer que a nossa missão é preparar o caminho do Senhor. Não nos sentindo egoístas, porque temos a unção e vamos ser arrebatados, mas como missionários, como João que, reunindo os discípulos, conversava com eles e escrevia para que outros cristãos, que não estavam em Patmos, pudessem ler.

Por intermédio de João Evangelista e de João Batista, o Senhor nos põe com os "pés no chão". Eu quero viver assim. Eu sou pequenininho, mas quero seguir Jesus, permanecer com Ele. Quero ser cristão de fibra! Quem quiser ser cristão assim, siga-me, porque, na verdade, estou seguindo Jesus e lutando para permanecer n'Ele. Que assim seja com você!

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib


Veja também: Batismo

sábado, 8 de fevereiro de 2014

A CURA DO CEGO BARTIMEU

A Cura do Cego Bartimeu                     

Mc 10,46-52                                                                                                                                         

               Leia a citação na Bíblia                                                                                                      Bartimeu vivia fora da cidade, excluído da sociedade, um mendigo e estava sentado a beira do caminho. Ouve barulho e descobre que Jesus está passando por ali. Com certeza já tinha ouvido falar de Jesus, dos milagres que Ele realizava e alimentava uma esperança de também ser curado. Era a sua chance, o seu dia, e começou a gritar: "Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim"( Mc 10,47).  Mas uma vez a multidão o exclui, o reprime mandando calar. Os excluídos não tem voz nem vez.                                          Ele não parou nos empecílios, gritou ainda mais forte e Jesus ouviu, parou e disse: "Chamai-o". Chamaram-no dizendo: "Coragem, Ele te chama!".   Bartimeu dá um pulo, joga fora a capa e se aproxima de Jesus, dialoga, diz-Lhe que quer ser curado e recebe imediatamente a cura.                                                                                                            Quem quer alcançar vitórias, realizar seus sonhos, vai a luta, vence as barreiras, busca ajuda, tem fé, reza.                                                                                                                   Jesus viu a vontade e a fé daquele cego. Deu atenção a ele, amou-o, ouviu o sua oração. Jesus hoje continua a passar pelos caminhos da minha vida, a ouvir minha oração, a me oferecer curas, salvação; Ele vê a minha fé. Sou um mendigo, tenho a fé fraca, mas preciso ter coragem, preciso buscar a oração. O cego jogou fora a capa, ou seja, abandonou a vida velha, o pecado. Preciso abandonar tudo aquilo que me impede de ver o Senhor, de receber suas graças.                                                                                          Na minha caminhada de fé, preciso discernir quais pessoas são obstáculo para uma vida nova em Cristo e quais estão dispostas a me ajudar.  Por outro lado tenho que estar atento àquelas pessoas que aparecem no meu caminho pedindo ajuda, tenho que encorajar-las a se aproximarem de Jesus. O senhor me deu esta missão de chamarem outros a se aproximarem d'Ele e o seguir.                                                                                       Jesus é o único que pode curar minhas cegueiras, minhas enfermidades. Preciso estar sempre em oração, pedindo que Ele tenha compaixão de mim. Não posso desistir. Tenho que aprender a abandonar as "capas" do comodismos, do egoismo, das incertezas,da arrogância, etc. Tomo hoje a decisão de dar passos firmes no seguimento do Caminho e de ajudar outros a seguir-Lo. O mais importante é que logo após receber a cura o cego, que já não era mais cego, foi seguindo Jesus pelo caminho.                                 Não posso ser um daqueles cristão que aparece na Igreja quando estão passando por uma dificuldade depois some.Não! Preciso estar na Igreja sempre!

Leia também: A Cura do Coração de Pedro

JMJ no Brasil

JMJ no Brasil

Entrevista ao Fantástico
Rivalidade entre Brasil e Argentina
“O povo brasileiro tem um grande coração. Quanto à rivalidade, creio que já está totalmente superada. Porque negociamos bem: o Papa é argentino e Deus é brasileiro.”

Pobreza x ostentação
“Penso que temos que dar testemunho de uma certa simplicidade - eu diria, inclusive, de pobreza. O povo sente seu coração magoado quando nós,  as pessoas consagradas, são apegadas a dinheiro.”
Perda de fiéis
“Não saberia explicar esse fenômeno. Vou levantar uma hipótese. Pra mim é fundamental a proximidade da Igreja. Porque a Igreja é mãe, e nem você nem eu conhecemos uma mãe por correspondência. A mãe... dá carinho, toca, beija, ama. Quando a Igreja, ocupada com mil coisas, se descuida dessa proximidade, se descuida disso e só se comunica com documentos, é como uma mãe que se comunica com seu filho por carta. Não sei se foi isso o que aconteceu no Brasil. Não sei, mas sei que em alguns lugares da Argentina que conheço isso aconteceu.”
Escândalos no Vaticano
“Agora mesmo, temos um escândalo de transferência de 10 ou 20 milhões de dólares de monsenhor. Belo favor faz esse senhor à Igreja, não é? Mas é preciso reconhecer que ele agiu mal, e a Igreja tem que dar a ele a punição que merece, pois agiu mal. No momento do conclave, antes temos o que chamamos congregações gerais - uma semana de reuniões dos cardeais.
Naquela ocasião, falamos claramente dos problemas. Falamos de tudo. Porque estávamos sozinhos, e para saber qual era a realidade e traçar o perfil do novo Papa. E dali saíram problemas sérios, derivados em parte de tudo o que vocês conhecem: do Vatileaks e assim por diante. Havia problemas de escândalos. Mas também havia os santos. Esses homens que deram sua vida para trabalhar pela Igreja de maneira silenciosa no Conselho Apostólico.”
Os protestos dos jovens no Brasil
“Com toda a franqueza lhe digo: não sei bem por que os jovens estão protestando. Esse é o primeiro ponto. Segundo ponto: um jovem que não protesta não me agrada. Porque o jovem tem a ilusão da utopia, e a utopia não é sempre ruim. A utopia é respirar e olhar adiante. O jovem é mais espontâneo, não tem tanta experiência de vida, é verdade. Mas às vezes a experiência nos freia. E ele tem mais energia para defender suas ideias. O jovem é essencialmente um inconformista. E isso é muito lindo! É preciso ouvir os jovens, dar-lhes lugares para se expressar, e cuidar para que não sejam manipulados.”


Leia a íntegra da fala do Papa Francisco ao final da Via-Sacra:
"Queridos jovens,
Viemos hoje acompanhar Jesus no seu caminho de dor e de amor, o caminho da Cruz, que é um dos momentos fortes da Jornada Mundial da Juventude. No final do Ano Santo da Redenção, o bem-aventurado João Paulo II quis confiá-la a vocês, jovens, dizendo-lhes: "Levai-a pelo mundo, como sinal do amor de Jesus pela humanidade e anunciai a todos que só em Cristo morto e ressuscitado há salvação e redenção."
A partir de então a cruz percorreu todos os continentes e atravessou os mais variados mundos da existência humana, ficando quase que impregnada com as situações de vida de tantos jovens que a viram e carregaram. Ninguém pode tocar a cruz de Jesus sem deixar algo de si mesmo nela e sem trazer algo da cruz de Jesus para sua própria vida. Nesta tarde, acompanhando o Senhor, queria que ressoassem três perguntas nos seus corações: O que vocês terão deixado na cruz, queridos jovens brasileiros, nestes dois anos em que ela atravessou seu imenso País? E o que terá deixado a cruz de Jesus em cada um de vocês? E, finalmente, o que esta cruz ensina para a nossa vida?
Uma antiga tradição da Igreja de Roma conta que o apóstolo Pedro, saindo da cidade para fugir da perseguição do imperador Nero, viu que Jesus caminhava na direção oposta e, admirado, lhe perguntou: "Para onde vais, Senhor?". E a resposta de Jesus foi: "Vou a Roma para ser crucificado outra vez". Naquele momento, Pedro entendeu que devia seguir o Senhor com coragem até o fim, mas entendeu sobretudo que nunca estava sozinho no caminho; com ele, sempre estava aquele Jesus que o amara até o ponto de morrer na cruz.
Pois bem, Jesus com a sua cruz atravessa os nossos caminhos para carregar os nossos medos, os nossos problemas, os nossos sofrimentos, mesmo os mais profundos. Com a cruz, Jesus se une ao silêncio das vítimas da violência, que já não podem clamar, sobretudo os inocentes e indefesos; nela Jesus se une às famílias que passam por dificuldades, que choram a perda de seus filhos, ou que sofrem vendo-os presas de paraísos artificiais como a droga; nela Jesus se une a todas as pessoas que passam fome, num mundo que todos os dias joga fora toneladas de comida; nela Jesus se une a quem é perseguido pela religião, pelas ideias, ou simplesmente pela cor da pele; nela Jesus se une a tantos jovens que perderam a confiança nas instituições políticas, por verem egoísmo e corrupção, ou que perderam a fé na Igreja, e até mesmo em Deus, pela incoerência de cristãos e de ministros do Evangelho.
Na cruz de cristo está o sofrimento, o pecado do homem, o nosso também, e Ele acolhe tudo com seus braços abertos, carrega nas suas costas as nossas cruzes e nos diz: Coragem! Você não está sozinho a levá-la! Eu a levo com você. Eu venci a morte e vim para lhe dar esperança, dar-lhe vida.
E assim podemos responder à segunda pergunta: o que foi que a cruz deixou naqueles que a viram, naqueles que a tocaram? O que deixa em cada um de nós? Deixa um bem que ninguém mais pode nos dar: a certeza do amor inabalável de Deus por nós. Um amor tão grande que entra no nosso pecado e o perdoa, entra no nosso sofrimento e nos dá a força para poder levá-lo, entra também na morte para derrotá-la e nos salvar. Na cruz de Cristo, está todo o amor de Deus, a sua imensa misericórdia. E este é um amor em que podemos confiar, em que podemos crer. Queridos jovens, confiemos em Jesus, abandonemo-nos totalmente a Ele! Só em cristo morto e ressuscitado encontramos salvação e redenção. Com Ele, o mal, o sofrimento e a morte não têm a última palavra, porque Ele nos dá a esperança e a vida: transformou a cruz, de instrumento de ódio, de derrota, de morte, em sinal de amor, de vitória e de vida.
O primeiro nome dado ao Brasil foi justamente o de "Terra de Santa Cruz". A cruz de Cristo foi plantada não só na praia, há mais de cinco séculos, mas também na história, no coração e na vida do povo brasileiro e não só: o cristo sofredor, sentimo-lo próximo, como um de nós que compartilha o nosso caminho até o final. Não há cruz, pequena ou grande, da nossa vida que o Senhor não venha compartilhar conosco.
Mas a Cruz de Cristo também nos convida a deixar-nos contagiar por este amor; ensina-nos, pois, a olhar sempre para o outro com misericórdia e amor, sobretudo quem sofre, quem tem necessidade de ajuda, quem espera uma palavra, um gesto; ensina-nos a sair de nós mesmos para ir ao encontro destas pessoas e lhes estender a mão. Tantos rostos acompanharam Jesus no seu caminho até a Cruz: Pilatos, o Cirineu, Maria, as mulheres...
Também nós diante dos demais podemos ser como Pilatos que não teve a coragem de ir contra a corrente para salvar a vida de Jesus, lavando-se as mãos. Queridos amigos, a cruz de Cristo nos ensina a ser como o Cirineu, que ajuda Jesus levar aquele madeiro pesado, como Maria e as outras mulheres, que não tiveram medo de acompanhar Jesus até o final, com amor, com ternura. E você como é? Como Pilatos, como o Cirineu, como Maria?
Queridos jovens, levamos as nossas alegrias, os nossos sofrimentos, os nossos fracassos para a cruz de Cristo; encontraremos um coração aberto que nos compreende, perdoa, ama e pede para levar este mesmo amor para a nossa vida, para amar cada irmão e irmã com este mesmo amor. Assim seja!"
Leia a íntegra da fala do Papa Francisco no Riocentro:
"Queridos voluntários, boa tarde!
Não podia regressar a Roma sem antes agradecer, de modo pessoal e afetuoso, a cada um de vocês pelo trabalho e dedicação com que acompanharam, ajudaram, serviram aos milhares de peregrinos; pelos inúmeros pequenos detalhes que fizeram desta Jornada Mundial da Juventude uma experiência inesquecível de fé. Com os sorrisos de cada um de vocês. Com a gentileza, com a disponibilidade ao serviço, vocês provaram que “há maior alegria em dar do que em receber”.
O serviço que vocês realizaram nestes dias me lembrou da missão de São João Batista, que preparou o caminho para Jesus. Cada um, a seu modo, foi instrumento para que milhares de jovens tivessem o “caminho preparado” para encontrar Jesus. E esse é o serviço mais bonito que podemos realizar como discípulos missionários: preparar o caminho para que todos possam conhecer, encontrar e amar o Senhor. A vocês, que neste período responderam com tanta prontidão e generosidade ao chamado para ser voluntários na Jornada Mundial, queria dizer: sejam sempre generosos com Deus e com os demais. Não se perde nada, ao contrário, é a grande a riqueza da vida que se recebe.
Deus chama para escolhas definitivas. Ele tem um projeto para cada um: descobri-lo, responder à própria vocação significa caminhar na direção jubilosa de si mesmo. A todos Deus nos chama à santidade, a viver a sua vida, mas tem um caminho para cada um. Alguns são chamados a se santificar constituindo uma família através do sacramento do matrimônio.
Há quem diga que hoje o casamento está “fora de moda”; na cultura do provisório, do relativo, muitos pregam que o importante é “curtir” o momento, que não vale a pena comprometer-se por toda a vida, fazer escolhas definitivas “para sempre”, uma vez que não se sabe o que reserva o amanhã. Em vista disso, eu peço a vocês que sejam revolucionários, que vão contra a corrente; sim, nisto peço que se rebelem; que se rebelem contra essa cultura do provisório que, no fundo, crê que vocês não são capazes de assumir responsabilidades, que não são capazes de amar a verdade. Eu tenho confiança em vocês, jovens, e rezo por vocês. Tenham a coragem de “ir contra a corrente”. Tenham a coragem de ser felizes!
O Senhor chama alguns ao sacerdócio, a se doar a Ele de modo mais total, para amar a todos com o coração do Bom Pastor. A outros, chama para servir os demais na vida religiosa; nos mosteiros, dedicando-se à oração pelo bem do mundo, nos vários setores do apostolado, gastando-se por todos, especialmente os mais necessitados. Nunca me esquecerei daquele 21 de setembro –eu tinha 17 anos -  quando depois de passar pela igreja de San José de Flores para me confessar, senti pela primeira vez que Deus me chamava. Não tenham medo daquilo que Deus lhes pede! Vale a pena dizer “sim” a Deus. N’Ele está a alegria!
Queridos jovens, talvez alguns de vocês ainda não veja claramente o que fazer da sua vida. Peça isso ao Senhor; Ele lhe fará entender o caminho. Como fez o jovem Samuel, que ouviu dentro de si a voz insistente do Senhor que o chamava, e não entendia, não sabia o que dizer, mas, com a ajuda do sacerdote Eli, no final respondeu àquela voz: “Senhor, fala, eu escuto”. Peçam vocês também a Jesus: Senhor, o que quereis que eu faça? Que caminho devo seguir?
Caros amigos, novamente lhes agradeço por tudo o fizeram nestes dias. Não se esqueçam de nada do que vocês viveram aqui! Podem contar sempre com minhas orações, e sei que posso contar com as orações de vocês."
Leia a íntegra do discurso a seguir: Homilia do Papa em Aparecida 
"Venerados irmãos no episcopado e sacerdócio, queridos irmãos e irmãs!

Quanta alegria me dá vir à casa da Mãe de cada brasileiro, o Santuário de Nossa Senhora Aparecida. No dia seguinte à minha eleição como Bispo de Roma fui visitar a Basílica de Santa Maria Maior, para confiar a Nossa Senhora o meu ministério.

Hoje, eu quis vir aqui para suplicar à Maria, nossa Mãe, o bom êxito da Jornada Mundial da Juventude e colocar aos seus pés a vida do povo latino-americano.
Encorajemos a generosidade que caracteriza os jovens, acompanhando-lhes no processo de se tornarem protagonistas da construção de um mundo melhor: eles são um motor potente para a Igreja e para a sociedade. Eles não precisam só de coisas, precisam sobretudo que lhes sejam propostos aqueles valores imateriais que são o coração espiritual de um povo, a memória de um povo"
Papa Francisco
Queria dizer-lhes, primeiramente, uma coisa. Neste Santuário, seis anos atrás, quando aqui se realizou a 5ª Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, pude dar-me conta pessoalmente de um fato belíssimo: ver como os bispos – que trabalharam sobre o tema do encontro com Cristo, discipulado e missão – eram animados, acompanhados e, em certo sentido, inspirados pelos milhares de peregrinos que vinham diariamente confiar a sua vida a Nossa Senhora: aquela Conferência foi um grande momento de vida de Igreja.

E, de fato, pode-se dizer que o Documento de Aparecida nasceu justamente deste encontro entre os trabalhos dos Pastores e a fé simples dos romeiros, sob a proteção maternal de Maria. A Igreja, quando busca Cristo, bate sempre à casa da Mãe e pede: “Mostrai-nos Jesus”. É de Maria que se aprende o verdadeiro discipulado. E, por isso, a Igreja sai em missão sempre na esteira de Maria.

Assim, de cara à Jornada Mundial da Juventude que me trouxe até o Brasil, também eu venho hoje bater à porta da casa de Maria, que amou e educou Jesus, para que ajude a todos nós, os Pastores do Povo de Deus, aos pais e aos educadores, a transmitir aos nossos jovens os valores que farão deles construtores de um país e de um mundo mais justo, solidário e fraterno.

Para tal, gostaria de chamar atenção para três simples posturas: conservar a esperança; deixar-se surpreender por Deus; viver na alegria.

Conservar a esperança: A segunda leitura da missa apresenta uma cena dramática: uma mulher, figura de Maria e da Igreja, sendo perseguida por um dragão – o diabo – que quer lhe devorar o filho. A cena, porém, não é de morte, mas de vida, porque Deus intervém e coloca o filho a salvo.

Quantas dificuldades na vida de cada um, no nosso povo, nas nossas comunidades, mas, por maiores que possam parecer, Deus nunca deixa que sejamos submergidos. Frente ao desânimo que poderia aparecer na vida, em quem trabalha na evangelização ou em quem se esforça por viver a fé como pai e mãe de família, quero dizer com força: Tenham sempre no coração esta certeza! Deus caminha a seu lado, nunca lhes deixa desamparados!

Nunca percamos a esperança! Nunca deixemos que ela se apague nos nossos corações! O “dragão”, o mal, faz-se presente na nossa história, mas ele não é o mais forte. Deus é o mais forte, e Deus é a nossa esperança! É verdade que hoje, mais ou menos todas as pessoas, e também os nossos jovens, experimentam o fascínio de tantos ídolos que se colocam no lugar de Deus e parecem dar a esperança: o dinheiro, o poder, o sucesso, o prazer.

Frequentemente, uma sensação de solidão e de vazio entra no coração de muitos e conduz à busca de compensações, destes ídolos passageiros. Queridos irmãos e irmãs, sejamos luzeiros de esperança! Tenhamos uma visão positiva sobre a realidade.

Encorajemos a generosidade que caracteriza os jovens, acompanhando-lhes no processo de se tornarem protagonistas da construção de um mundo melhor: eles são um motor potente para a Igreja e para a sociedade. Eles não precisam só de coisas, precisam sobretudo que lhes sejam propostos aqueles valores imateriais que são o coração espiritual de um povo, a memória de um povo.

Neste santuário, que faz parte da memória do Brasil, podemos quase que apalpá-los: espiritualidade, generosidade, solidariedade, perseverança, fraternidade, alegria; trata-se de valores que encontram a sua raiz mais profunda na fé cristã.

A segunda postura: Deixar-se surpreender por Deus. Quem é homem e mulher de esperança – a grande esperança que a fé nos dá – sabe que, mesmo em meio às dificuldades, Deus atua e nos surpreende. A história deste Santuário serve de exemplo: três pescadores, depois de um dia sem conseguir apanhar peixes, nas águas do Rio Paraíba, encontram algo inesperado: uma imagem de Nossa Senhora da Conceição.

Quem poderia imaginar que o lugar de uma pesca infrutífera, tornar-se-ia o lugar onde todos os brasileiros podem se sentir filhos de uma mesma Mãe? Deus sempre surpreende, como o vinho novo, no Evangelho que ouvimos. Deus sempre nos reserva o melhor. Mas pede que nos deixemos surpreender pelo seu amor, que acolhamos as suas surpresas. Confiemos em Deus!

Longe d’Ele, o vinho da alegria, o vinho da esperança, se esgota. Se nos aproximamos d’Ele, se permanecemos com Ele, aquilo que parece água fria, aquilo que é dificuldade, aquilo que é pecado, se transforma em vinho novo de amizade com Ele.

A terceira postura: Viver na alegria. Queridos amigos, se caminhamos na esperança, deixando-nos surpreender pelo vinho novo que Jesus nos oferece, há alegria no nosso coração e não podemos deixar de ser testemunhas dessa alegria.

O cristão é alegre, nunca está triste. Deus nos acompanha. Temos uma mãe que sempre intercede pela vida dos seus filhos, por nós, como a rainha Ester na primeira leitura. Jesus nos mostrou que a face de Deus é a de um Pai que nos ama. O pecado e a morte foram derrotados.

O cristão não pode ser pessimista! Não pode ter uma cara de quem parece num constante estado de luto. Se estivermos verdadeiramente enamorados de Cristo e sentirmos o quanto Ele nos ama, o nosso coração se “incendiará” de tal alegria que contagiará quem estiver ao nosso lado. Como dizia Bento XVI, aqui, neste santuário: “o discípulo sabe que sem Cristo não há luz, não há esperança, não há amor, não há futuro”.

Queridos amigos, viemos bater à porta da casa de Maria. Ela abriu-nos, fez-nos entrar e nos aponta o seu Filho. Agora Ele nos pede: “Fazei o que Ele vos disser”. Sim, Mãe nossa, nos comprometemos a fazer o que Jesus nos disser! E o faremos com esperança, confiantes nas surpresas de Deus e cheios de alegria. Assim seja."

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Procurai a paz

         Procurai a paz

 "Procurai  a paz com todos e a santidade, sem a qual ninguém verá o Senhor. Cuidai para que ninguém fique privado da graça de Deus, e que nenhuma raiz venenosa cresça no meio de vós, tumultuando e contaminando a muitos" (Hebreus 12, 14-15).

           Nestes dois versículos temos quatro ordens de Deus para nós:
Primeira ordem
-Procurai a paz com todos
Para viver em paz com todos tenho que estar em paz comigo mesmo. Para estar em paz comigo tenho que estar em paz com Deus.
Preciso aceitar o amor de Deus em minha vida. Aceitar quem sou, amando a mim mesmo e amar meu próximo, assim viveremos em paz.

Segunda ordem
-Procurai a santidade
Santidade é fruto de uma vida de oração, de mortificação: fazer morrer em mim o orgulho, a prepotência, e amor-doação ao próximo, esse próximo pode ser meu pai, minha mãe, irmãos, esposo(a), filhos, sogra, colegas de trabalho. A santidade é necessária para entrar no céu.

Terceira ordem
Cuidai para que ninguém fique privado da graça de Deus
O pecado nos afasta de Deus. O pecado mortal fecha a porta do céu para nós. Tenho que evitar o pecado nem levar meu irmão a pecar. Quanto mais nosso coração for puro mas temos a graça de Deus. Jesus prometeu o Paráclito, o Advogado. Rezemos sempre pedindo o Espírito Santo sobre nós. ele é nosso Advogado, nos defenderá frente ao maligno e o pecado.

Quarta ordem
Que nenhuma raiz venenosa cresça no meio de vós
Toda raiz só cresce com nutrientes: adubo, água, etc. Portanto não alimentemos em nós nenhum pecado, mas devemos cortá-los na primeira oportunidade, assim não teremos grandes árvores de pecado em nossa vida.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

O Amor é Doação

        O amor não cai do céu. Não se compra nas prateleiras dos supermercados. É construído com carinhos, atenção, beijos, abraços, cafunés, flores, bombons, diálogo...  O seu relacionamento está esfriando, está acabando?  Estão tendo aquelas briguinhas chatas?  Pare e pense: você continua sendo a mesma pessoa do começo do namoro?
         No inicio vocês ficavam horas e horas naquele jardim conversando, era uma tarde toda junto e ainda achava que o tempo passou rápido. Hoje até na hora do almoço vocês não ficam juntos, ela na cozinha e ele no sofá vendo TV. Antes, no dia do aniversário levava uma caixa de bombom e no último aniversário o que você deu de presente? Ah, nem lembrou do aniversário!

         Quem ama presta atenção ao que o faz o outro feliz. Amar é aprender a cuidar dos detalhes. Você mulher é responsável pela felicidade do seu esposo. Você homem é responsável pela felicidade de sua esposa. 

        Coloque ele no seu colo e converse com ele, escute as queixas dele, para que ele não vá contar suas queixas aos amigos do bar. Continue passando com atenção as roupas dele. Fale que o ama. Seja agradecida, compreensiva.

         Mostre que sua esposa é importante. Troque as fraudas da criança, não deixe os afazeres de casa só pra ela. Leve-a num restaurante e peça aquele prato que ela mais gosta. Não esqueça daquele simples presente do dia do aniversário. Nunca fale alto com sua esposa junto com outras pessoas, isto causaria uma grande mágoa no seu coração. Ela não precisa de um machão, mas de um homem que a trate com respeito. Se você quer ser um rei, trate-a como uma rainha. E, principalmente, escute-a, sei que é difícil  mas necessário. Repito escute-a, deixe-a falar com olho no olho.

        Uma atitude que nunca pode faltar num casamento, -num namoro-, é o PERDÃO. Saiba: aquela pessoa perfeita dos seus sonhos não existe. Todos nós somos imperfeitos. Mas temos muitas virtudes.

           Nunca esqueça: o AMOR é construído com gestos, diálogo, caricias, compreensão etc.


Judilson Oliveira


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